terça-feira, setembro 12, 2006

Há 19 anos no Palácio Marquês de Tancos

há 19 anos que a Companhia de Dança de Lisboa está no Palácio Marquês de Tancos, com a entrada pela Costa do Castelo. Quem diria!?! A CDL vai ser esta semana (finalmente) despejada. Acho bem: só lá vive practicamente uma pessoa, e quanto à Companhia, acho que deixou de existir desde que saiu de lá o Rui Horta!
É uma piada, claro.
(curiosamente, lembro-me que uma das notícias de última hora do primeiro número do Independente, foi a do abandono da CDL por parte do Rui Horta. Comprei o Indy em Belém ali junto aos pasteis onde o electrico com atrelado dava a volta, ao fundo da Calçada do Galvão, e li o primeiro numero atravessando fora da passadeira para o passeio dos Jerónimos, sem olhar o trânsito).
Mas a verdade que as direcções de Olga Roriz, e outras não foi mais que uns balões de oxigénio para um projecto artísticamente orfão.
Tive optimas aulas com uma magnífica vista sobre Lisboa, dadas pelo saudoso mestre Tony Hulbert.




sobre este assunto, notícia do Primeiro Janeiro:
Companhia de Dança de Lisboa recebe ordem de despejo
A Companhia de Dança de Lisboa (CDL), instalada há 19 anos no Palácio Marquês de Tancos, recebeu uma ordem de despejo da Câmara de Lisboa (CML), revelou à Agência Lusa o director da entidade. De acordo com José Manuel Oliveira, fundador e director da CDL, criada em 1984, a notificação de despejo chegou na semana passada com um prazo de dez dias, e a companhia vai agora responder com uma contestação à autarquia, que acusa de desenvolver “argumentos falaciosos”.O director da CDL queixa-se de “discriminação e perseguição” por parte da câmara, que afirma nunca ter apoiado a companhia e pretender fazer a acção de despejo para colocar à venda em hasta pública o palacete do século XVI, localizado na zona do Castelo de São Jorge. “Nós temos um protocolo firmado com a CML que vigora até 2013 e não vamos sair daqui”, garantiu José Manuel Oliveira, recordando que pagou 250 mil euros do seu bolso para realizar obras de recuperação do edifício, “sem qualquer apoio da câmara, que só levou o entulho”. Rui Cintra, assessor do vereador da Cultura José Amaral Lopes, confirmou à Lusa o envio da ordem de despejo e negou que estejam em causa quaisquer questões pessoais ou que a câmara pretenda vender o imóvel.“O protocolo, que foi assinado durante a presidência de Nuno Abecassis, em 1993, cedia o andar superior do edifício à companhia durante dez anos por uma importância mensal de 100 escudos (50 cêntimos), e já incluía a manutenção do edifício à responsabilidade da CDL”, indicou. Rui Cintra acrescentou que o protocolo caducou em 2003, e que a companhia “nunca se mostrou receptiva ao diálogo para o renegociar”, pelo que a autarquia “viu-se forçada a denunciá-lo porque tem provas de que a CDL subalugou o espaço a terceiros, o que viola o acordado na altura com a câmara”.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Festival de Solos no Malaposta

O 1º Festival Internacional de Solos de Dança Contemporânea, no espaço da Malaposta, ao Olival Basto.
notícia no
Di�rio Digital