quinta-feira, dezembro 28, 2006

ESMAE (Porto) terá curso de dança

Notícia do Primeiro de Janeiro, por Isabel Rodrigues Monteiro
Obras de ampliação ainda não tem data para avançar
A ampliação da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) permitirá a criação do curso de dança e a melhoria das condições gerais das aulas de música e teatro. Para já ainda não há datas para avançar, mas prosseguem as negociações com o Ministério da Ciência e Ensino Superior.

A Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) está a negociar com o Ministério da Ciência e Ensino Superior o plano preliminar do projecto para o novo edifício que permitirá ter melhores condições, mas também a abertura de um novo curso. Para já, e como confirmou ao JANEIRO Francisco Beja, director da ESMAE, não é possível perspectivar prazos para o arranque das obras, nem tão pouco para a abertura do curso de Dança.
Depois de a 16 de Novembro o Conselho de Ministros ter dado luz verde, no início do mês de Dezembro o Instituto Politécnico do Porto teve a boa notícia da publicação em Diário da República da resolução que autoriza a ESMAE a adquirir quatro fracções na Rua da Alegria. Prédios que são confinantes às actuais instalações e que depois de renovados permitirão o "aumento da capacidade e da oferta de formação". Tal como realçou Francisco Beja, o importante com a construção de um novo edifício de aulas não é tanto o aumento da capacidade mas a dotação de melhores condições de aulas para os 550 alunos que actualmente frequentam a escola nos cursos de Música e Teatro. "A escola não crescerá muito mais para além da actual capacidade", explicou, adiantando que obviamente terá mais alguns alunos com a criação do novo curso de dança.
Do novo edifício que fará parte das instalações da ESMAE pouco ainda há para dizer. Como informou Francisco Beja, nesta nova construção passará a estar grande parte do Departamento de Música e o novo Departamento de Dança. A área a ocupar terá cerca de 900 metros quadrados e respeita à compra de quatro imóveis na Rua da Alegria autorizada pelo Conselho de Ministros. A aquisição destes quatro imóveis tem um custo total de 700 mil euros, sendo que o encargo, como se lê no texto publicado em Diário da República, será integralmente suportado por verbas do orçamento privativo do Instituto Politécnico do Porto para 2006.
Estando o processo ainda a ser negociado com o Ministério da Ciência e do Ensino Superior e sendo depois necessário ainda elaborar o projecto e lançar concurso, bem como obter financiamento é ainda prematuro avançar com datas para o arranque das obras, sublinhou o director da escola, acrescentando ter esperança de que o projecto possa ser alvo de uma candidatura ao Quadro de Referência de Estratatégia Nacional (QREN).

Recordam-se?


Quem se lembra do Jaír e a Greca dançarem primorosamente no Coliseu dos Recreios, em meados dos anos 80?
Um bailado em figura de circo?
Não se lembra?
Então era o Ballet Teatro Guaíra, de Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil.
Ainda não se lembra de nada?
O Grande Circo Místico, sabe o que foi?
Tem aquela "Ciranda da Bailarina", recentemente popularizada pela Adriana Calcanhotto.
Agora vai-se lembrar de certeza. Foi uma companhia nascida do zero, e mantida a sangue , suor e lágrimas pelo português já desaparecido Carlos Trincheiras, e sua mulher Isabel Santa Rosa.
Pois, nesse tempo, o país assistiu a um Bailado com música de grandes figuras da MPB como Edu Lobo ou Chico Buarque, coreografada pelo Trincheiras, que aproveitou a estada para montar para a CNB "A Sagração da Primavera".
Ora o Ballet Guaíra está em grandes dificuldades, é o que nos dá conta o site da rádio CNB de Curitiba.


O Ballet Teatro Guaíra a um passo da extinção: só 4 bailarinos serão mantidos na companhia
por Denise Morini - 27/12/2006

Todos os outros profissionais serão exonerados no dia 31 de dezembro. O drama dos bailarinos do Guaíra já é antigo. No começo da década de 90 eles foram contratados em regime estatutário – ou seja, tornaram-se funcionários públicos estaduais. Outros bailarinos só poderiam integrar a companhia Ballet Teatro Guaíra com concurso público.

O problema é que em 15 anos, isso não aconteceu. De todos os bailarinos que se tornaram funcionários do Estado, quatro foram mantidos no Corpo de Baile. Os outros criaram uma segunda companhia, o G2, com um repertório diferenciado. Para manter o Ballet em atividade, bailarinos mais jovens foram contratados em cargos comissionados. Mas agora, com o fim de mais um mandato estadual, eles serão exonerados dia 31 de dezembro.

De acordo com a primeira bailarina do Guaíra, Eleonora Greca, esta é a primeira vez, nos 30 anos de carreira dela, que a situação fica tão crítica. Em outubro, o governo sinalizou a possibilidade de abrir concurso público para o Ballet Teatro Guaíra. Mas, segundo Greca, os bailarinos não tiveram um posicionamento até agora.

Atualmente, muitos bailarinos comissionados da Companhia Ballet Teatro Guaíra são de outros Estados. Para eles, ainda não é possível fazer planos para o ano novo.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

É o PRACE que obriga a criação do OPART

No âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), o Ministério da Cultura, tutelado por Isabel Pires de Lima, pretende extinguir 14 serviços e organismos, com o objectivo de racionalizar meios humanos e financeiros das artes, à semelhança do que acontece com outros Ministérios. E decidiu ainda constituir uma única empresa pública, com a denominação Organismos de ProduçãoArtística (OPART), que juntará o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado. Na nova lei orgânica pode-se ler que os OPART contribuirão para o "desenvolvimento da cultura musico-teatral".

terça-feira, dezembro 26, 2006

A Dança ameaçada pelos OPART

Por José Sasportes
Escritor e historiador de dança no Diário de Notícias

Esta coisa de haver uma lei que tenha a vaidade de se impor a todos é tão irritantemente estúpida como a de haver uma só medida pra todos os chapéus.

Almada Negreiros, A Engomadeira

O Ministério da Cultura anunciou a criação de uma empresa pública denominada com particular infelicidade OPART( Organismos de Produção Artística ) , em que viriam a convergir o Teatro Nacional de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado (CNB). Este anúncio suscitou comentários adversos de diversos sectores, que têm evidenciado, sobretudo, os danos que tal fusão acarretaria para o S.Carlos, a única casa da ópera portuguesa. Sem discordar desta visão, creio que a instituição mais lesada virá ser a CNB, admitindo mesmo que depois da catastrófica desfundação do Ballet Gulbenkian seja esta a pior notícia que podia atingir o mundo da dança.

A nova lei orgânica do Ministério da Cultura diz que estes OPART contribuirão para o "desenvolvimento da cultura musico-teatral", categoria em si mesma antiquada, que desde logo faz desaparecer o facto coreográfico que constitui a CNB. Recorde-se que quando, em 1946, o Estado assumiu a tutela do S.Carlos declarou que o fazia para "estimular e desenvolver a arte lírica e coreográfica em Portugal", era serôdia já então esta concepção de uma única arte lírico-coreográfica, mas, ao menos, a dança não estava ausente do enunciado, como agora acontece. A verdade é que a dança sempre ocupou pouco espaço na programação do S. Carlos no séc. XX, e idêntica secundarização se afigura inevitável se uma só gestão se vier a impor sobre os interesses artísticos historicamente contraditórios das duas artes. A dança vem sempre em segundo lugar, salvo quando decide em casa própria.

Os equívocos, no entanto, começam logo na decisão de criar esta entidade, sem que qualquer estudo prévio tivesse sido feito sobre o modo melhor de enfrentar os problemas artísticos e administrativos de que pudessem sofrer o Teatro e a Companhia, mas apenas para obedecer aos imperativos do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE ), que visa reduzir, indiscriminadamente, o números de directores e de institutos, assim amalgamando o que, pela sua especificidade, o não pode ser. A tutela, aproveitando esta boleia, e sem ouvir os responsáveis directos pela identidade artística das duas casas, satisfez um desejo ideologicamente motivado de subordinar as artes a um modelo tecnico-administrativo, como é bem demonstrado pelo figurino avançado para os OPART em que os directores artísticos seriam súbditos da administração.

O pior, porém, é o aspecto anacrónico desta opção. A partir da revolução dos Ballets Russes, tornou-se claro que a dança perdia em estar associada aos teatros de ópera, pelo que foi lutando para alcançar sempre maior autonomia e independência. A fórmula de casas da dança ou de centros coreográficos é hoje a mais corrente em toda a Europa, correspondendo ao lugar que a dança granjeou no panorama cultural. O projecto que a Companhia Nacional de Bailado tem estado a desenvolver no Teatro Camões, transformando-o numa autêntica Casa da Dança, graças ao apoio de um mecenas generoso, a EDP, é o que melhor corresponde às necessidades da Companhia e da evolução da dança em Portugal. Mas para que continue a história de sucesso ali iniciada (aumento de quase 200% de público desde 2003 e significativo crescimento de receitas) é indispensável que a CNB continue a mandar naquela Casa sem ver os seus interesses subalternizados aos da ópera, como inevitavelmente sempre acontece.

Os OPART foram lançados sem que antes se tivessem medido as consequências práticas desta opção. A Ministra da Cultura não fez declarações substanciais e não são conhecidos os seus pontos de vista sobre as duas artes, mas já do Secretário de Estado se podem ler singulares interpretações da história do Teatro S. Carlos ou a sua hilariante opinião sobre o Ballet Gulbenkian, segundo a qual a Fundação teria feito melhor em apoiar as alternativas então existentes - Verde Gaio e grupo de Margarida de Abreu -, que representavam o amadorismo que a companhia da Fundação Gulbenkian veio a superar.

Os OPART afiguram-se danosos para as instituições que se pretendem juntar, mas, das duas, a história ensina que a Companhia Nacional de Bailado viria a ser seguramente a mais penalizada. Os teatros nacionais e a CNB carecem de instrumentos de gestão próprios adaptados ao teor artístico de cada um, não se lhe podendo continuar a aplicar formas de gestão importadas de outros sectores da administração pública. Já se ensaiaram os modelos de administração directa, de fundação, de empresa pública, que regressa, e sempre com resultados não convincentes, que ditaram a necessidade das sucessivas mudanças. É tempo de se encontrarem soluções originais e eficazes, sendo indispensável que, agora, em relação aos OPART, o Governo revogue este seu projecto e que, nesta matéria, oiça quem sabe, estude primeiro e decida depois.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Kim ensaia remontagem d'"O Lago"

Há muitos anos que não tinha notícias da Kim. O DN noticia a remontagem do "Lago" e aqui tive a oportunidade de saber notícias da distinta americana, que um dia exigiu à Renault que lhe desse um R5 cor de rosa igualzinho ao do anúncio da TV. Coisa que a marca teve de se desunhar porque um carro daquela cor, só mesmo na publicidade!
Já há 20 anos, o Armando Jorge começava a vestir a bailarina Kim da cabeça aos pés - o que a linda Kim (confidenciou-me no keep feet) entendia já como o aproximar do fim de carreira nos papeis de destaque (com pontas). Foi a Kim que mostrou ao povo o bailado classico num maravilhoso pas-de-deux em 1972 com Jorge Trincheiras, no Teatro Maria Matos, para o programa"Domingo à Noite", em directo.
notícia DN:
Companhia Nacional de Bailado volta a 'O Lago dos Cisnes' vinte anos depois

Maria João Caetano De Rainha vestida, saia comprida e sapatos de salto, Kimberley Ribeiro é a única bailarina de O Lago dos Cisnes a quem não é pedido para se colocar em pontas. Kim, como é chamada nos corredores do teatro, está na Companhia Nacional de Bailado (CNB) "desde o primeiro dia", ou seja, há 30 anos.
Em 1986, quando Armando Jorge dirigiu O Lago dos Cisnes, Kim fez parte do corpo de baile e interpretava diversos papéis, entre os quais o de Rainha. Afastada dos palcos pela idade, actualmente Kim é ensaiadora da companhia mas não recusa fazer este tipo de participações especiais. "Queria muito participar porque estamos a festejar os 30 anos da companhia", diz. "Gosto muito de estar no palco, tenho muito prazer, não poderia desperdiçar esta oportunidade." Desfila de leque na mão, postura perfeita. E aplaude os solos dos bailarinos principais - os papéis de Odette e do príncipe Siegfried.
"É um dos bailados mais difíceis a nível de estilo, são necessárias muitas horas de ensaio", desabafa esta veterana. "Mas vale a pena."
O sonho das meninas
Clássico entre os clássicos, O Lago dos Cisnes (coreografia original de Petipa e Ivanov com música de Tchaikovsky, de 1875) tem resistido ao tempo e às múltiplas versões de que foi alvo e continua, ainda hoje, a ser o sonho de muitas bailarinas. "Vi várias produções do Lago mas nunca imaginei que alguma vez eu pudesse fazer a Odette", conta Filipa Castro, 28 anos, uma das bailarinas que interpretam a protagonista. "É um bailado tão etéreo, puro e delicado. Tive que trabalhar essa fragilidade que, em mim, não é natural."
Ao lado de Filipa, como Siegfried, está o croata Tomislav Petranovic, de 30 anos. "Para os rapazes é diferente, não é uma personagem com que se sonhe desde pequeno, mas sim, é um ponto alto na carreira", explica. Quer Filipa quer Tomislav já tinham feito O Lagos dos Cisnes com outras companhias, no estrangeiro, mas reconhecem que a versão de Lisboa, por ser mais curta, é das mais difíceis: "Como foram cortadas muitas cenas, é muito mais cansativo para os principais, sobretudo para as raparigas que têm de estar em pontas", diz Tomislav.
Mehmet Balkan, o director artístico da CNB e responsável pela direcção do bailado, admite que os cortes foram feitos a pensar acima de tudo no público: "Hoje as pessoas já não têm tempo nem paciência para ficar quatro horas a ver um bailado." Mas considera que a versão em nada empobrece o bailado pois "algumas das cenas eram excessivamente longas".
O segredo dos clássicos
São estas adaptações que permitem que um clássico se reinvente a cada produção e escape ao envelhecimento, considera Luísa Taveira, programadora de dança do Centro Cultural de Belém e ex-bailarina da CNB que, há 20 anos, interpretou Odette. "São estas actualizações que garantem a sua sobrevivência. É uma herança cultural que é rejuvenescida a cada produção", diz, acrescentando: "Para um bailarino significa muitos anos de trabalho, muitos ensaios, preparação como a de um atleta de alta competição."
"Na história da dança há uma tendência para queimar continuamente e fazer de novo mas há um grupo muito pequeno de bailados que se mantêm, que são os clássicos, que foram seleccionados pelo tempo, pelo público e pelos coreógrafos devido à sua qualidade, quer coreográfica quer musical", acrescenta José Sasportes, historiador da dança.
Faz sentido continuar a fazer os clássicos? "Isso é como perguntar se faz sentido continuar a ouvir a quinta sinfonia de Beethoven", responde Sasportes. Mehmet Balkan reconhece em bailados como este (ou Giselle ou O Quebra-Nozes) uma tradição que é importante que o público conheça e que os bailarinos dancem, pelo menos uma vez por ano. São como os alicerces de todas as construções, mesmo as mais modernas, diz. Nas palavras de Tosmislav: "Não é por gostarmos de Pollock que vamos deixar de gostar de Rubens."
Se faz sentido continuar a dançar O Lago dos Cisnes? Perguntem ao público, desafia Mehmet. As lotações estão praticamente esgotadas.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

MAR

in Diario de Noticias por Tiago Pereira
Os músicos são os de sempre, assegurando o tal "ondular de música" que nos descrevem, aquele que acompanha a voz, personagem principal. Teresa Salgueiro, no centro do palco, concentrando atenções e sentidos. Mas, desta vez, por pouco tempo.
Movimentos estranhos entram em cena para se tornarem num só corpo, como complemento das canções. Os Madredeus recebem a "visita", em palco, do Lisboa Ballet Contemporâneo e das coreografias de Benvindo Fonseca. O espectáculo Mar chega hoje às lojas em formato DVD e procura recuperar um momento singular, revelando-o a quem o não presenciou.
Pedro Ayres Magalhães, dos Madredeus, explica-nos que "foi o Benvindo que nos convidou para colaborar com a jovem companhia dele. Ele tinha feito um programa, uma coreografia sobre a Ella Fitzgerald, e tinha a ideia de fazer uma trilogia onde incluiria uma cantora portuguesa, depois de um trabalho sobre Maria Callas. A autoria da obra é do Benvindo, foi ele que escolheu as canções e o alinhamento."
Tudo porque, confessa Benvindo Fonseca, "a música dos Madredeus é muito dançável e extremamente elevada. E o facto de eles poderem estar em palco, ao vivo, tudo isso ajudou para que a escolha fosse esta".
Percorrendo sobretudo o repertório do quinteto que forma os Madredeus desde 1996, 19 canções são apresentadas em palco em conjunto com dez bailarinos que procuraram, acima de tudo, exprimir, através do corpo, um sentido "mediterrânico e atlântico, da cultura latina, da família, da poesia, do culto do amor, dos sentimentos nobres". Diz-nos Pedro Ayres Magalhães. "E do mar, da água. Porque o mar é a palavra que mais divulgámos. Porque esta é uma música da margem sul do mediterrâneo, da costa ocidental da África, da América Latina, das terras da guitarra, do Sul da Europa, da terra da canção e do amor. E de rotas marítimas, de uma música ondulada, com o ritmo das vagas. Tem de ser efémera, não poder mais que uma sugestão, fugaz, como a água que nunca é a mesma".
Benvindo Fonseca embarcou na viagem e foi apreendendo "não só a música mas toda a emoção, toda esta mestiçagem, esta riqueza que se transforma facilmente em movimento".
"O público teve, pela primeira vez, a nossa música como fundo de outra coisa", diz Pedro Ayres Magalhães. "Porque o objectivo do grupo é criar música atmosféricas, música para a paisagem portuguesa. Não se insinua com o culto da personalidade dos intérpretes. E, ao existir uma linha de acção entre nós e o público, existiu também essa ideia de fundo, de ambiente."
Benvindo Fonseca refere apenas que "é uma música de fundo mas é uma coisa muito rica. São a poesia e as emoções que ressoam. Por isso é muito dançável, transformam-se as emoções em dança. E a voz da Teresa é muito rica. Tudo transporta muitas fotografias para criar. A poesia, por ser tão forte, pode ser um impulso como pode ficar subentendida".
Em palco vemos Teresa Salgueiro coreografada por Benvindo Fonseca. "A Teresa demonstrou-se sempre muito disponível", revela este. "Ela trabalha muito com o olhar e isso é fantástico. Tudo o que vinha dela era muito apelativo, o timbre da voz… Tudo isso foi luz para se criar, apesar de termos invadido um espaço que habitualmente é só dela." A banda está em interacção com os bailarinos - os músicos num plano mais recuado, divididos entre o tempo próprio da música e a cadência dos bailarinos em palco -, a voz e a poesia num encontro equilibrado entre música e movimento.
Mar é um projecto pensado como "um espectáculo itinerante, de uma companhia de música, poesia e bailado que se pode apresentar nos locais onde os Madredeus têm tocado", revela, a concluir, Pedro Ayres Magalhães.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Dança Contemporânea em Joinville

O 25º Festival de Dança de Joinville considerado um dos eventos de dança mais importantes do Brasil, será realizado de 18 a 28 de julho de 2007. O calendário de inscrições da Mostra de Dança Contemporânea irá até 31 de janeiro de 2007, somente pelo site www.festivaldedanca.com.br
ver em Colunistas

BALLET NACIONAL DE ESPAÑA


O Ballet Nacional de Espanha está nos Açores.
Uma profusa descrição está no Canal de Agenda do Portal Acores.net:

terça-feira, dezembro 05, 2006

Projecto do Madredeus Ballet

Os Madredeus e o Lisboa Ballet Contemporâneo juntaram-se num projecto de música e dança a que deram o nome de Madredeus Ballet e que resultou no espectáculo «Mar», a editar dia 11 de Dezembro em DVD.
notícia n'O Primeiro de Janeiro

sexta-feira, dezembro 01, 2006

O Campeão da Persistencia

numa coisa realmente presto a minha homenagem ao José Manuel Oliveira: a determinação com que ele impõe e continua com a Companhia de Dança de Lisboa.
Agora um espectaculo com a coreografia do "gulbenkian" César Moniz, nos Açores.
notícia no Açoriano Oriental

terça-feira, novembro 07, 2006

Semana da Dança de Palmela

[Setúbal na Rede] - Mostra de Trabalhos é destaque na Semana da Dança de Palmela

Ballet 3 começa Hoje !!


Hoje é um dia marcante: vai-se fechar o círculo, ou seja, completar o curriculum completo de cursos de Dança do Elementar ao Pré Profissional na Casa do Artista.
Este projecto iniciou-se há 2 anos, justamente em inícios de Novembro de 2004 no edifício do Centro de Formação da instituição tutelada pela Apoiarte, com, imagine-se duas alunas !
Vou ter de terminar, preparar tudo para logo porque cada minuto de preparação das aulas é da maior importancia.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Oitavo Ano

Blog pertencente aos alunos finalistas da Escola de Dança do Conservatório, e tem como objectivo, entre outros, divulgar informações sobre
espectáculos e audições que vão decorrer durante este ano lectivo(2006/2007).



Oitavo Ano

quarta-feira, outubro 04, 2006

Faleceu Margarida de Abreu

foi no passado sábado.
Um beijo de condolencias, e amizade à Maria João, e ficou com mais uma saudade, mais um lugar vazio na minha existencia na Dança.

terça-feira, setembro 12, 2006

Há 19 anos no Palácio Marquês de Tancos

há 19 anos que a Companhia de Dança de Lisboa está no Palácio Marquês de Tancos, com a entrada pela Costa do Castelo. Quem diria!?! A CDL vai ser esta semana (finalmente) despejada. Acho bem: só lá vive practicamente uma pessoa, e quanto à Companhia, acho que deixou de existir desde que saiu de lá o Rui Horta!
É uma piada, claro.
(curiosamente, lembro-me que uma das notícias de última hora do primeiro número do Independente, foi a do abandono da CDL por parte do Rui Horta. Comprei o Indy em Belém ali junto aos pasteis onde o electrico com atrelado dava a volta, ao fundo da Calçada do Galvão, e li o primeiro numero atravessando fora da passadeira para o passeio dos Jerónimos, sem olhar o trânsito).
Mas a verdade que as direcções de Olga Roriz, e outras não foi mais que uns balões de oxigénio para um projecto artísticamente orfão.
Tive optimas aulas com uma magnífica vista sobre Lisboa, dadas pelo saudoso mestre Tony Hulbert.




sobre este assunto, notícia do Primeiro Janeiro:
Companhia de Dança de Lisboa recebe ordem de despejo
A Companhia de Dança de Lisboa (CDL), instalada há 19 anos no Palácio Marquês de Tancos, recebeu uma ordem de despejo da Câmara de Lisboa (CML), revelou à Agência Lusa o director da entidade. De acordo com José Manuel Oliveira, fundador e director da CDL, criada em 1984, a notificação de despejo chegou na semana passada com um prazo de dez dias, e a companhia vai agora responder com uma contestação à autarquia, que acusa de desenvolver “argumentos falaciosos”.O director da CDL queixa-se de “discriminação e perseguição” por parte da câmara, que afirma nunca ter apoiado a companhia e pretender fazer a acção de despejo para colocar à venda em hasta pública o palacete do século XVI, localizado na zona do Castelo de São Jorge. “Nós temos um protocolo firmado com a CML que vigora até 2013 e não vamos sair daqui”, garantiu José Manuel Oliveira, recordando que pagou 250 mil euros do seu bolso para realizar obras de recuperação do edifício, “sem qualquer apoio da câmara, que só levou o entulho”. Rui Cintra, assessor do vereador da Cultura José Amaral Lopes, confirmou à Lusa o envio da ordem de despejo e negou que estejam em causa quaisquer questões pessoais ou que a câmara pretenda vender o imóvel.“O protocolo, que foi assinado durante a presidência de Nuno Abecassis, em 1993, cedia o andar superior do edifício à companhia durante dez anos por uma importância mensal de 100 escudos (50 cêntimos), e já incluía a manutenção do edifício à responsabilidade da CDL”, indicou. Rui Cintra acrescentou que o protocolo caducou em 2003, e que a companhia “nunca se mostrou receptiva ao diálogo para o renegociar”, pelo que a autarquia “viu-se forçada a denunciá-lo porque tem provas de que a CDL subalugou o espaço a terceiros, o que viola o acordado na altura com a câmara”.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Festival de Solos no Malaposta

O 1º Festival Internacional de Solos de Dança Contemporânea, no espaço da Malaposta, ao Olival Basto.
notícia no
Di�rio Digital

quinta-feira, agosto 31, 2006

Lisboa Ballet Contemporâneo , de Benvindo Fonseca

Até agora, e depois do fim do Ballet Gulbenkian, parece ser o Benvindo estar na linha da frente daquela expectativa criada acerca ds companhias que poderiam nascer após o final da companhia da augusta fundação.
Depois da apresentação no Teatro Camões, anuncia-se a ida a Miami para festival de Dança Contemporanea.
Felicidades, Benvindo !
notícia no
Di�rio Digital: "Lisboa Ballet Contempor�neo "

Companhia Nacional de Moçambique em greve !!

As greves de trabalhadores na àrea desse valor social que é a Cultura, não é apanágio de países ricos, ou com tradições no esforço cultural. Moçambique é um dos países mais pobres do mundo. Tem uma instituição chamada Companhia Nacional de Canto e Dança , que tem um trabalho meritório tanto na pesquisa, como na exibição de reportório daquela região africana, está de greve. Eis a notícia no Diário Digital.
Di�rio Digital

quinta-feira, agosto 03, 2006

Teclado: a coreografia

  Posted by Picasa

quarta-feira, agosto 02, 2006

Onde param os artistas do Ballet Gulbenkian?

no DN Online: Onde estão os bailarinos do Ballet Gulbenkian? é o titulo de um artigo que levanta a ponta do véu.
Aqui vão dois videos com a última actuação do historico Ballet Gulbenkian.

Se demorar muito tempo a carregar sempre pode optar por clicar no link:


video de 2:33


ou


video de 2:18


para ir directo ao You Tube.





quarta-feira, julho 19, 2006

EIDL no Ginásio Clube

Participei no 1ºEstagio de Dança de Lisboa no Verão de 1987.
Foi o melhor ano. Tudo era realmente novo !
Organizado por um desconhecido pianista das aulas de ginástica do Ginásio Clube, o Paulo Barreto filho de Mascarenhas Barreto autor de ensaios sobre a hipotectica actividade ligada à espionagem de Cristovão Colombo, com espírito empresarial, lá conseguiou montar uma máquina de produção e uma realização regular anual deste acontecimento, o que é louvável num país como este.
Todo o know how para estes estágios vinham até há alguns anos, hoje em dia não sei se assim é, de Las Palmas, Canárias, onde havia uma companhia com desempregados da Dança da antiga Roménia de Chauseuscu, com destaque para o eminente Gelu Barbu, que formou uma geração de bailarinos nas Canárias, com destaque para os actuais primeiros bailarinos Wendy Artiles, e seu marido Miguel Montanez, que veio direitinho das acrobacias ginasticais para o Bailado.
Não acredito que nas ilhas Canárias não houvesse melhor!
E pronto, o romeno das Canárias, mais uns acólitos e outros indefectíveis, durante mais de uma década têm tido trabalho assegurado em Lisboa todos os Verões, sendo Lisboa também palco para pagamento de favores. Tivemos mestres bons, e outros inconcebíveis como foi o Sergiu Stefanschi, que negou-me a mim só porque não gostou da minha cara, sei lá, o certificado de Curso que a organização se tinha comprometido a passar!
Este senhor Stefanschi é reconhecidíssimo internacionalmente, principalmente no Canadá, tendo sido agraciado pela nova Roménia como Cavaleiro das Artes. Como professor de Dança é uma nódoa, vos garanto.
O Paulo Barreto ficou refém de Gelu Barbu. Todos os anos tem-se conseguido assegurar apoios fantasticos e muito oficiais. Este monárquico têm conseguido apoios à direita e à esquerda, desde Nuno Abecassis, a Jorge Sampaio, passando por Madalena Perdigão, e agora a Isabel Pires de Lima mais a Maria Cavaco.
Este senhor Gelu Barbu, foi um grande bailarino, formado nas melhores tradições do Bailado da União Soviética, e chegou às Canárias em inícios dos anos sessenta, para curar uma maleita nas costas. Gostou de lá estar e por lá ficou. Fundou então o Ballet Las Palmas de Gelu Barbu.
Grande lição para todo o mundo do espectaculo, fazer assim, com que das pedras saia vinho!
Mas a megalomania para parvinho acreditar aqyui no burgo, continua, com a comunicação social a fazerem de correia de transmissão com títulos como:
Lisboa será capital europeia da dança como publicou o Jornal de Notícias !!! Está tudo doido ou quê?
mais notícias sobre este acontecimento >>>>>

terça-feira, julho 18, 2006

Gave já online

:: TEATROPOLIS ::

Hip Hop. O Que É?

o movimento político, social e cultural. Onde está a Dança no meio disto tudo?

O Hip Hop começa por ser um movimento cultural que vai para além do domínio da Dança, nascido em Nova Iorque nos anos 70, em bairros negros e latinos (com originários principalmente da Jamaica) e engloba a manipulação de suportes de música (não instrumentos musicais) por Disk Jockeys . Com dedos sensíveis ora se trava, ora se acelera, a marcha de discos de vinil num prato de gira discos, criando novas sonoridades (rap). Outros elementos compõem este movimento como, os desenhos nas paredes da rua (grafitti), o breakdance, as artes marciais (beat boxing), o activismo político, a nova linguagem (gíria), as festas de rua com equipamentos sonoros bem possantes, apesar de portáteis.

 

A música RAP é como música original um canto parecido com os sons das músicas em gira discos em rotação ao gosto do DJ, com ondas bem fraseadas, óptimas rimas, textos sociais e politizados, e calão. A Dança de Hip Hop é variada, sendo o acrobático break dance o mais popular dos estilos, e que veio para banir a violência. Cada gang começou a competir com passes de dança ao invés de picardias tumultuosas.

 

Em Portugal o movimento floresce na década de 90, nos aglomerados de comunidade imigrante e de descendentes das regiões africanas de língua portuguesa. Surge em Portugal da mesma forma que nasce em todo lado, que é o fruto do encontro na rua como único espaço de lazer.

O Hip Hop é um fenómeno sociológico que constitui uma face da globalização. Nasce da necessidade de comunicação com jactos de spray fluorescente numa parede urbana, nas competições de skate com calças quase a cair, de adornos metálicos e piercings e tatuagens. A transformação nos automóveis para maior e ilegal velocidade, o conhecido tunning, é outro fenómeno ligado ao Hip Hop

São expoentes nacionais e até a nível internacional (na MTV, por exemplo), grupos musicais como:

v     Ace

v     Black Company

v     Boss AC

v     Chullage

v     Cool Hipnoise

v     Da Weasel

v     Dealema

v     D-Mars

v     Family

v     Fuse

v     General D

v     Líderes da Nova Mensagem

v     Micro

v     Mind Da Gap

v     Mundo Complexo

v     Sam The Kid

v     Valete

 

 

Neste workshop vamos nos conter à movimentação de Dança sob os ritmos de música ligada ao Hip Hop. Convivência com ritmos ragga e new school, exercícios de alongamentos, e pratica de movimentação sob ritmos soul e pop. Movimento de qualidade Locking (criado por Don Campbell)

Não é complicado garanto-vos. É é muito difícil de explicar.

fazendo !!!

segunda-feira, julho 17, 2006

RHYTHM OF THE DANCE oferecido pela Renascença

Os ritmos irlandeses vêm a Oeiras. Será que a Rádio Renascença oferece bilhetes. A ver em Rádio Renascença: "RHYTHM OF THE DANCE"

sábado, julho 15, 2006

Morreu Pirmin Trecu


Era o expoente da pureza do Bailado Clássico no Porto. Lembro-me que de Bailado no Porto, só havia ele, o resto era o deserto balectico.
De origem basca, teve uma excelente carreira como bailarino, e mantinha ainda há alguns anos um pequeno estúdio numa das artérias perpendiculares à Avenida da Boavista.
Professor de grandes bailarinos, como foi por exemplo Cristina Maciel.

Nunca cheguei a ter aulas com ele, mas ainda hoje ecoam na minha cabeça os relatos do Curso de Bailado da Madeira em 1982 feitos pela Cristina Roquette, em que ele corrigia o pessoal na barra, sempre com a mesma frase: "La punta, la punta, agora "aguanta", "aguanta", "aguanta""

ner notícia no Jornal de Notícias
Nasceu em Zarauz, na província de Guipuzcoa, Espanha, em 1930. Foi educado em Inglaterra desde os sete anos. Aos 15, frequenta uma escola de Belas-Artes, e começa a interessar-se por ballet depois de ter visto um espectáculo do Sadlers Wells Ballet, hoje Royal Ballet. Decide então tornar-se bailarino. Pede uma audição a Ninette de Valois, Directora do Royal Ballet, que o aceita imediatamente. Aí, Pirmin Treku teve a oportunidade de dançar vários papéis principais. Percorreu o mundo com a sua companhia. Em 1961, devido a problemas num joelho , retira-se, despedindo-se na Royal Opera House Covent Garden, no bailado "La fête étrange". No mesmo ano, chegou a Portugal a convite da Escola Parnaso e dedicou-se à formação de bailarinos profissionais. Dois anos depois, no Porto, abriu a sua própria Escola de Bailado e, mais tarde, a Companhia de Bailado do Porto. Morreu a 13 de Julho de 2006, em San Sebastian, Espanha.

quinta-feira, julho 13, 2006

Dança Comigo !!

Workshop de Verão
abertas as inscrições para os nosso cursos na Casa do Artista, em Lisboa.
As modalidades são Hip Hop, Ballet e Dança Contemporânea.

segunda-feira, julho 10, 2006

Companhia Nacional de Bailado. O que se passa?


Conheço Ana Pereira Caldas desde que me conheço na Dança, ou seja desde Outubro de 1982.
Não lidei facilmente com esta bomba que surgiu no passado sábado, 8 de Julho, ou seja: há graves irregularidades na gestão da CNB, que apontam para a responsabilidade danosa da ProfªAna Caldas.
Será esta uma realidade paradoxal e perversa, que é a que a gestão dos dinheiros públicos e persecução de objectivos institucionais, transborde inevitavelmente os limites da legalidade?

Passado o fim de semana de brasa de Lua Cheia, eis-nos no dia 12 de Julho com desenvolvimentos e já uma resposta por parte da direcção da CNB.

sexta-feira, julho 07, 2006

é hoje: Espectáculo Final Escola de Dança do Conservatório Nacional

artigo com base no texto oficial da Escola (que foi a minha entre 1982 e 1986, que tempos admiráveis e milagrosos), com o muito obrigado à minha muito querida amiga Júlia Moita Santos

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O culminar do ano lectivo dá-se com um espectáculo final da escola, no qual participam todos os alunos do 1º ao 8º ano de dança, e que se realiza no Teatro Camões.Neste espectáculo tem também lugar a entrega de diplomas aos alunos finalistas.

Datas :7/07/06 (estreia), 8/07/06 pelas 21h00 e 9/07/06 pelas 16h00 no Teatro Camões
A Escola de Dança do Conservatório Nacional é uma escola vocacional artística de formação de bailarinos, sendo também a única oficial e de ensino integrado.O ingresso na escola é feito mediante audição, previamente anunciada, sendo apenas aceites os alunos que demonstrem capacidades que permitam perspectivar uma futura carreira de bailarino.
O curso tem a duração de oito anos e integra o ensino artístico e académico.
No plano de estudos, aos 1º e 2º anos do ensino artístico/grau elementar corresponde o 2º ciclo do ensino básico (5º e 6º anos); aos 3º, 4º e 5º anos/grau intermédio corresponde o 3º ciclo do ensino básico (7º, 8º e 9º anos); aos 6º, 7º e 8º anos/grau avançado corresponde o ensino secundário (10º,11º e 12º anos).
O ensino artístico ministrado inclui as seguintes disciplinas: técnica de dança clássica, técnica de dança moderna, técnica de pontas, variações, repertório, pas-de-deux, danças de carácter, danças tradicionais, danças históricas, sapateado, expressão dramática, música, notação e análise do movimento, história da dança e elementos de produção.
Para além destas, a oficina coreográfica tem por objecto proporcionar aos alunos a possibilidade de aplicação prática dos conhecimentos que foram sendo adquiridos ao longo do curso. Esta disciplina, para a qual são convidados coreógrafos exteriores à escola, é trimestralmente apresentada sob a forma de espectáculo.
Para além das actividades extra-curriculares, que incluem visitas de estudo, participações em espectáculos, exposições, etc., a escola promove uma série de espectáculos de apresentação pública anual.
Actualmente, muitos dos alunos formados pela EDCN integram os elencos de várias companhias e grupos, nacionais e estrangeiros.A escola mantém protocolo com a Companhia Nacional de Bailado.

Um Pouco de História
Criado sob o impulso de Almeida Garrett, o Conservatório publicou o seu primeiro programa de estudos em 1839.Bernardo Vestris e Luigi Montani foram os primeiros professores na Eschola de Dança, Mímica e Gymnastica Especial.Apesar da população escolar inicial ser constituída por 36 alunos, a Escola de Dança foi suprimida em 1869, quando registava apenas 3 alunas.Entretanto, pela Escola de Dança haviam passado professores como Francisco Yorck, Achilles Polletti, José Zenoglio, Arthur Saint-León, Hypolite Monet e Romilda Pizzola.Entre 1913 e 1939, e sob a direcção de Encarnación Fernandez, as aulas de dança voltaram a ser leccionadas, no contexto de um curso anexo à secção de Teatro.De 1939 a 1971, Margarida de Abreu regeu um curso de Dança que, sendo especial para bailarinas até 1949, passou a integrar também alunos do sexo masculino a partir desse ano.Entretanto, Alice Tournay foi convidada a dirigir um Curso Especial de Dança, tendo leccionado de 1946 a 1948.Em 1971,sob o impulso do ministro Veiga Simão, teve inicio um processo de reforma do ensino artístico, que ocorreu em várias fases. A Comissão de Reforma foi presidida por Madalena Perdigão, tendo José Sasportes coordenado o Grupo de Estudos para a Dança.Criada nesse ano, a EDCN passou por duas fases de experimentação do ensino integrado – académico e artístico – a primeira até 1974, a segunda até 1983.Durante a primeira fase foi estabelecido o regime de aulas diárias de dança, enquanto a formação geral dos alunos teve o apoio da Escola Preparatória Francisco Arruda. Júlia Cross foi nomeada professora de dança clássica. Na segunda fase, a formação geral efectuou-se nas escolas situadas nas proximidades do Conservatório.José Sasportes, Graça Bessa e Wanda Ribeiro da Silva assumiram, consecutivamente, a direcção da Escola. A população escolar aumentou consideravelmente.Numa fase posterior (1983 a 1986), a escola passou a ser designada por Escola de Dança de Lisboa.Elisa Worm presidiu à sua direcção e a Escola Preparatória Fernão Lopes apoiou a formação geral.Em 1986, Ana Pereira Caldas foi nomeada Presidente da Comissão Instaladora e, a partir de 1987, a escola consolidou o regime de ensino integrado.As disciplinas de formação geral passaram a ser leccionadas até ao 12º ano. Em 1991, a Escola de Dança do Conservatório Nacional recuperou esta designação e foram entregues diplomas aos primeiros alunos integralmente formados na Escola.Na área artística, várias personalidades nacionais e estrangeiras passaram a integrar o corpo docente, quer como professores, quer como individualidades convidadas.Em 1995/96, a EDCN teve 159 alunos, 116 raparigas e 43 rapazes.A direcção da escola foi assegurada por uma comissão presidida por Ana Pereira Caldas até 2001. No período compreendido entre 2001 e 2003, o Conselho Executivo foi presidido por Ana Cristina Pereira, tendo como vice-presidentes José Luís Vieira e Maria Teresa Quadros. Desde 2003 e até à actualidade, o Conselho Executivo é presidido por José Luís Vieira, tendo como vice-presidentes Pedro Carneiro e Maria Teresa Quadros.

Contactos: Tel.: (+351) 21 340 80 30
Fax: (+351) 21 340 80 39
Email: info@edcn.pt
P'la Associação de Pais,Júlia Gonçalves Moita Santos

quinta-feira, julho 06, 2006

Guia das Artes do Espectáculo

no meu blogue Pó de Sotão

terça-feira, julho 04, 2006

A Aldara em Guimarães

A Aldara Bizarro dirige "A Semana da Dança" em Guimarães. Ler no Correio do Minho

domingo, julho 02, 2006

Ensino Público do Ballet

um exemplo que vem do Rio de Janeiro: um projecto de Ballet para alunos do ensino público. Está no Jornal O Globo - Projeto: Crianças aprendem balé

terça-feira, junho 27, 2006

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo em digressão por Inglaterra

O Mirante - diário online - Cultura & Lazer - Rancho de Benfica do Ribatejo dança no estrangeiro

quinta-feira, junho 22, 2006

Julio Bocca se despede do American Ballet depois de 20 anos

Globo Online - Julio Bocca se despede do American Ballet depois de 20 anos

Curso de Dança em Vila Nova de Cerveira com alojamento grátis

Solstício de Verão, e aí estão os Festivais de Música e os Cursos de Dança. Um dos cursos de Dança (Maria Palmeirim dá as aulas de clássico) é em Vila va de Cerveira, integrado no II Festival Internacional de Dança de Vila Nova de Cerveira.
Neste evento, a curiosa particularidade de a Camara Municipal facultar alojamento a todos os que residem a mais de 30 Km's do Concelho minhoto.

notícia do Diário Digital: "II Festival Internacional de Dança de Vila Nova de Cerveira"
site do Município

terça-feira, junho 20, 2006

Teatro Musical Infantil "Bolshoi" no Brasil


Alunos de ballet brasileiros estão pela primeira vez no Moscovo - Pravda.Ru
a versão em português do Pravda dá a conhecer a primeira extensão do Bolshoi fora da Rússia. Esta escola internacional Bolshoi (grande, em russo) foi criada pelo extraordinário Vladimir Vassiliev.

sábado, junho 17, 2006

El Cultural a la Puerta: Ballet de Luis Ruffo en el Centro Cultural Puerta de Toledo

O Ballet de Luis Ruffo en el Centro Cultural Puerta de Toledo apresenta o ballet infantil por excelência "pedro e o lobo".

Esta Puerta de Toledo não é naquela linda cidade a sul de Madrid por onde passa o nosso rio Tejo, ou melhor El Tajo, mas sim um dos centros culturais de Madrid.
O blog é o blogue pessoal da directora do centro, Luis Ruffo é o actual director do Ballet Clásico y Contemporáneo de Madrid.


sexta-feira, junho 16, 2006

Festival da Fábrica no Porto

Hoje e dia 18 realizam-se no Porto no Teatro Helena Sá e Costa as ultimas apresentações da 8ªedição do Festival da Fábrica com :
«Inner Pocket», de Shlomit Fundaminsky,
«Buquê», de Andréia Nhur,
«8x8» de Índio Queiroz e
«Egotik», de Asier Zaballeta

Ligações: organizadores
Notícia Primeiro de Janeiro
Noticia Jornal de Notícias


em Lisboa , sexta-feira, 16 de Junho de 2006* 09:37:57(hora local)

quinta-feira, junho 15, 2006

Cursos de Verão

Quem diz que aqui o António esconde a concorrência?!? Nem por sombras. Pela enésima vez já estão abertas as inscrições para a partir de 10 de Julho se darem início aos Cursos de Verão na Escola Superior de Dança.

  • o site é muito bem desenhado
  • os excelentes professores são excelentes (estou-me a lembrar do decano Carlos Caldas), mas são sempre os mesmos
  • Já há modalidades que extravasam a estectica clássico académica, mas os tempos não estão para purismos e o comércio fala mais alto. Mais a mais agora com o programa "Dança Comigo" há por aí modas de pseudo danças latino - americanas por pseudo professores.
  • os preços... : upa upa.

Ora vejamos >>>>>>>>>>>>>

quarta-feira, junho 14, 2006

abertura da temporada em Toronto


Pode-se dizer que a Dança no Canadá tem uma tradição tão antiga ou enraízada como a portuguesa. Tudo começou nos anos sessenta, só que o desenvolvimento no Canadá foi um, e em Portugal foi outro. A melhor testemunha deste facto é Armando Jorge (o que é feito de si?) antigo e 1ºdirector, e fundador, da nossa Companhia Nacional de Bailado, que foi bailarino dos Grands Ballet's Canadiens.O Ballet Nacional do Canadá apresentou-se na sua nova fantastica sala de Toronto "Four Season's Centre for the Performing Arts" , que partilhará com a Opera Nacional do Canadá. Foi também a abertura da Temporada 06/07. Veja aqui >>>>>

L'Air Ivre


o blog L'Air Ivre demostra bem uma certa vitalidade da Dança em Paris, nos cursos e ateliers de Dança, assim como a montagem de espectaculos de amadores. A seguir.

segunda-feira, junho 12, 2006

75 anos do Royal Ballet School

o estilo que mais inflenciou a geração de professores que tive no Conservatório (Wanda Ribeiro da Silva, Elisa Worm, Vera Ribeiro da Silva, Patrick Hurde, etc) foi o desta companhia que comemora agora em várias noites na Royal Opera House, os seus 75 anos: O Royal Ballet School. A notícia no Independent

sexta-feira, junho 02, 2006

Dança No Mundo

Austrália

Brasil

Canadá

Espanha


Estados Unidos


França


Itália


Portugal


Reino Unido


Rússia

Orfeu

ionarts

West Australian Ballet em "Sonho De Uma Noite De Verão"



um australiano conta uma noite de ballet com a adaptação da obra de Shakespeare, pelo Ballet Australiano Ocidental. O Blog é The Journey - Rodney Olsen's blog about life, faith and family