sábado, setembro 06, 2008

Pequim 2008

Pequim está a recordar Maurice Bejart com o bolero de Ravel. A companhia belga de Bejart pisou Pequim e encantou aquela cidade por varias vezes nos idos 60. O mesmo redondel, o crescendo dos compasse de Ravel, e depois neste espectaculo de abertura dos paraolímpicos desfila todo o classissismo dos nocturnos ao Piano de Chopin. O nobre Pequim é afinal mais europeu que a Europa.
A ideia de crianças com deficiência nas coreografias de multidão é interessante e comovente. Um espectaculo desta grandiosidade acima da escala humana é sobretudo espectaculo de cenografia e luminotecnia.
Porque a tecnologia actual até permite mover uma montanha, o espectaculo que os chineses sempre tiveram para dar foi sempre o mesmo: o da grandiosidade, o do gigantismo. Ali nada é pequeno, tudo imensamenmente grande. A escala humana é pequena demais. Ela só tem sentido quando amplifificada. O pequeno bater de asas de uma borboleta pode ser visto por milhões ali no local.
Mas aqui atropela-se a dignidade individual, e faz-se dos telespectadores no Mundo, uns tolos. Na cerimónia de abertura das Olimpíadas há um mês atrás, sairam notícias que as imagens de Pequim debaixo de fogos de artifício afinal foi truncada em computador, não era em directo.
Uma menina que bem cantava, mas que era feiota, só se lhe foi mesmo aproveitada a voz, colocaram uma bonita a fazer movimentos de play back que a feiota cantou.
Para mim ainda nada bateu como espectaculo a abertura dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Havia grandiosidade (lembro-me de Gershwin tocado por dezenas de pianos), mas também havia expressões do talento à escala humana.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Ballet recomeça na Casa do Artista

O Ballet enquanto academismo tem uma tradição de mais de 250 anos. O treino deve ter início o mais cedo possível a partir dos 3 anos e meio.

O mestre de bailado passa a ser uma personalidade essencial no universo de afectos da criança, independentemente do empenho que tenha em relação à actividade.

Só os pais poderão medir em casa, abordando a criança acerca do seu agrado quanto ao carisma do mestre de bailado.

Desde sempre a transmissão dos ensinamentos do Ballet fez-se de mestre para aluno, de coreógrafo para bailarinos. é uma tradição oral e carismática.

Por isso o mestre de bailado tem de garantir um acompanhamento carinhoso ao seu aluno nos seus projectos ao longo da vida nesta Arte.

O mestre de bailado deve estar na maior ligação possível com os Pais, atento à vocação do jovem aprendiz, e desenhando um projecto de encontro aos seus sonhos, quer passem ou não pela Dança.

O ambiente deve ser calmo e cativante no local das aulas.

Deve ser promovido por mestres experientes e com passado no maravilhoso mundo do Bailado .

Certas praticas desportivas e de danças da moda, podem provocar lesões tão invisíveis, como irreversíveis nas crianças, por isso deve haver o maior cuidado na escolha de monitores destas actividades, quanto às suas habilitações e competências.

Outras danças populares de estética e qualidade técnica discutíveis tão na moda e mais adequadas para adultos, não são actividades que se possam comparar com o Ballet em técnica, em rigor, e progresso granjeado entre as artes do Século, nem em pratica de profundo enraizamento psicomotor, anímico, emocional.

António Miguens está no ensino da Dança Clássica para crianças desde 1986 de forma estável, e não embarca em projectos transitórios. Promove um ensino responsável de Ballet- dança clássico académica, com objectivos duradouros, e de longuíssimo prazo.

Ingressou na Casa do Artista em 2004, por conta propria, com um numero crescente de alunos de ano para ano, ali desenvolveu cursos de Dança e produziu Espectaculos com a participação de jovens talentos que ali já têm crescido definitivamente para os Palcos Portugueses, e quiçá, internacionais.

O objectivo primordial de Antonio Miguens é, à partida, de levar o(a) aluno(a) a ingressar numa instituição prestigiada de Bailado nacional como seja a Escola de Dança do Conservatório Nacional, ou a escola da Companhia Nacional de Bailado; ou estrangeira, através da certificação internacional pela RAD-Royal Academy of Dance, em parceria com a prestigiada professora Elisabete Melo.

O projecto de Antonio Miguens na Casa do Artista estimula as crianças para apresentação em projectos profissionais do espectáculo e produções audiovisuais (Televisão, Cinema, DVD).

A sala 101, que é a sala habitual de Antonio Miguens no Centro de Formação da Casa do Artista, encontra-se agora renovada e reparada.

Todas as participações que os alunos de Antonio Miguens tenham em Televisão, Espectáculo, Cinema têm acompanhamento em “coaching” personalizado, em horas extraordinárias, sem mais encargos para o aluno destinatário.

Garantia de pelo menos um grande espectáculo anual, com posterior edição em DVD, e de duas apresentações da Classe de Ballet para a Família e Amigos.

Os preços são os mais convidativos

É tudo? Não !!

É apenas o início. A partir de agora: muita muita muita paixão, e muito muito ,muito trabalho.

Valerá a pena ?

Podem crer que sim

As aulas de Ballet de Antonio Miguens começam dia 8 de Setembro, em Lisboa, na Casa do Artista.

Faça já a sua pre-inscrição (sem compromisso) até 3 de Setembro, e saiba mais do projecto que temos para a sua Menina, para o seu Menino.

clique aqui >>>>>>>

Pre Ballet/Expressão Criativa - Crianças nascidas de 2005 a Junho 2006 - Segundas e Quartas, das 17h45 às 18h20

Ballet 1 - Crianças nascidas em 2003 e 2004 - Segundas e Quartas, das 18h00 às 18h40

Ballet 2 - Crianças nascidas em 2001 e 2002-Segundas e Quartas, das 18h40 às 19h30

Ballet 3 - Crianças nascidas de 1998 a 2000 - Terças e Quintas, das 18h00 às 18h45

Ballet 4 - Crianças nascidas de 1994 a 1998 - Terças e Quintas, das 18h45 às 19h35

Ballet Adultos - para nascidos até 1993. Níveis Intermédio, Avançado, Pré Profissional - Terças e Quintas, das 19h30 às 21h00

quarta-feira, julho 30, 2008

Telmo Moreira

PUBLICO.PT

Bailarino português vai participar na gala do concurso
Telmo Moreira distinguido com Prémio Jovem Talento na Bulgária
28.07.2008 - 17h02 Lusa
O bailarino português Telmo Moreira foi distinguido com o Prémio de Participante Mais Jovem da final do 23º Concurso Internacional de Ballet de Varna, na Bulgária, uma competição bienal que terminou hoje com a participação de 160 candidatos.

Além da distinção na sua categoria (Grupo B - Júniores), o bailarino português foi convidado a participar no espectáculo de gala do concurso, que decorrerá terça-feira.

Actualmente com 17 anos, o jovem conquistou no ano passado o prémio de Melhor Bailarino europeu, no escalão sénior do concurso Youth American Grand Prix, realizado em Nova Iorque. Foi ainda um dos seis laureados na final do concurso de dança suíço "Prix de Lausanne", uma das competições de dança mais importantes do mundo.

Depois de ter sido premiado em Lausanne, Telmo Moreira recebeu uma bolsa de estudo para frequentar o ano lectivo na Academia de Ballet Vaganova, em São Petersburgo, onde se formaram alguns dos maiores bailarinos do mundo, tais como Rudolf Nureyev ou Mikhail Baryshnikov.

O Concurso Internacional de Ballet de Varna é promovido pelo Ministério da Cultura da Bulgária, com o apoio da Câmara Municipal daquela cidade, e com o Alto Patrocínio da mulher do Presidente da República da Bulgária, Zorca Parvanova.

Fonte da Escola de Dança do Conservatório Nacional indicou que, além de Telmo Moreira, participou no Concurso outra jovem portuguesa, Mariana Rodrigues.

Os candidatos competiram nas categorias de seniores, com menos de 26 anos, e juniores, com idades entre os 15 e os 19 anos.

segunda-feira, junho 09, 2008

O Baile de Napoleão

Carlos Matos, irmão do actor Paulo Matos (naquele tempo estava a chegar cá depois do curso de teatro em Paris) aqui numa interessante composição do mestre de cerimónias num baile de Napoleão. O Carlos surgiu neste programa mas desde a segunda serie que não entrava no 123. Carlos Cruz gostava muito dele. Aqui o Carlos já estava na Companhia nacional bailado e entrou quase clandestinamente no programa, porque na Companhia não se aceitava que bailarinos ditos "Sérios" entrassem neste popular programa.
Ajudem-me a lembrar dos nomes de todos por favor, mandem-me um mail ou deixem comentários. Cá vai os que me lembro:
(uma assistente que não me consigo lembrar do nome)
(uma inglesa bonitinha da CNB)
(uns dançarinos do Teatro de revista do Parque Mayer)
Aldara Bizarro
Antonio Miguens (Tozé)
Carla Andrino (aqui é Josefina)
Carlos Lourenço ???
Carlos Matos
Encarnação Noronha
Fausto Matias
Fernando ???
Isabel ??? (O salão do Bairro Alto :))
José Manuel Luz
Margarida Reis
Marisa (bailarina e primeira assistente do 123 com a irmã Paula)
Nuno Goucha (da CNB)
outra assistente: a Rita (muita classe)
Paula (das Danças Espanholas)
Pedro Pimentel (no papel excelente de Napoleão)
Sarah (a Sara inglesa casada c/o brasileiro Marcelo)
A camera é do grande José Castelhano (já falecido), que sempre que as coisas eram muito complicadas para o realizador Pedro Martins e anotadora Dulce Clamente, ele fazia sozinho num só plano. A caemra de José Castelhano dançava com os bailarinos. Patrick Hurde integrava os movimentos do Castelhano nas coreografias que pensava. Isto era televisão, meus senhores. Que imensa saudade !!

segunda-feira, maio 26, 2008

Os 5 Sentidos

Aí está de vento em popa a produção do espectáculo de encerramento das actividades de Dança na Casa do Artista. O espectáculo deste ano tem o título de "Os Cinco Sentidos".
Segue sinopse no próximo post

domingo, abril 27, 2008

Ensino da Dança em Angola

in AngolaPress - Notícia
Coreógrafa defende reformulação do sistema de ensino da dança no paísLuanda, 26/04 - A coreógrafa angolana Ana Clara Guerra Marques defendeu hoje, sábado, em Luanda, a necessidade de se rever o sistema de ensino da modalidade artística da dança, com o intuito de a tirar da fase de estagnação em que se encontra actualmente e impulsionar a sua evolução e divulgação.
Falando à Angop a propósito do estado actual da dança em Angola, a coreógrafa avança que, apesar de não estar na “estaca zero”, se não se rever as metodologias de ensino das danças, tornando-o mais eficaz, haverá muitos problemas, tendo em conta a evolução que se vem registando ao nível mundial.
Adianta que, apesar do grande esforço feito pelos profissionais que leccionam na Escola Nacional de Dança, há muito caminho por andar, exigindo mudanças nos métodos de ensino empregues actualmente, por, no seu entender, já não irem de encontro com as inovações que se aplicam no mundo moderno das danças.
“Se queremos ver evoluções na dança, temos que mudar muita coisa no processo de ensinamento. Temos que nos adequar aos novos métodos modernos, fazendo com que os bailarinos e coreógrafos aprendam cada vez mais e façam cada vez mais coisas novas e boas para a dança”, defendeu.
Reconhece existir muito por se fazer. “Não estamos na estaca zero, mas acho que se não se rever a forma de ensino das danças vamos ter muitos problemas. Há que preparar artistas, bailarinos, coreógrafos para mudar a imagem actual e isto só se conseguirá através de um ensino eficaz ”, disse.
Segundo ela, o grande entrave à evolução e maior projecção da dança em Angola prende-se com o facto de se dar pouca atenção às danças tradicionais e populares, um facto que, no seu entender, faz com que se coloque de lado a cultura tradicional do país.
“Não podemos olhar simplesmente para as danças moderna, há que dar-se espaço e tempo ao tradicional, um elemento essencial para a afirmação dos angolanos, da identidade nacional. Temos potencialidades em todos os sentidos, nesta altura é apenas necessário que se dê maior atenção ao que temos dentro da nossa cultura”, realça.
Sem formação, de acordo com a entrevistada, não haverá pessoas para pensar e desta forma evoluir, fazendo e dando a dança a abrangência que ela precisa e que tem nos outros países. “Já vão os tempos em que as pessoas que fizeram história na dança em Angola se preocupavam com a formação artística, procurando maior evolução, não só individual como também colectiva e, principalmente, fazendo com que a modalidade da dança tivesse maior visibilidade no país e no estrangeiro”, apontou.
“É muito importante o aspecto formativo, porque sem formação não temos profissionais, não temos pessoas para pensar e reflectir sobre os problemas da dança. É necessário que se aprenda outros itens para que se possa praticá-la sem problemas”, concluiu.
Avança que muitos grupos desapareceram ou estão em vias de desaparecer pelo facto de os seus responsáveis e integrantes não terem dado grade importância à vertente formativa, provocando, com isto, a estagnação dos referidos colectivos que ano após anos não conseguem mostrar coisas novas.
Angola possui uma Escola Nacional de Dança, instituição adstrita ao Instituto Nacional de Formação Artística do Ministério da Cultura.
Ana Clara Guerra Marques (Angola), Escola Nacional de Dança (Angola)

sábado, janeiro 26, 2008

Strengthen Your Back With Pilates - wikiHow

Strengthen Your Back With Pilates - wikiHow

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Vem aí o Carnaval!

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Cordialmente
António Miguens